terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Sociedade do Medo
Sociedade do medo me mostre o seu pavor, demonstre para nós como é o frágil sua integridade, deixe de engrandecer-se com o pouco que consegue causar. Uma bala perdida, uma rua pouco iluminada, o vento frio, pasmo e tenebroso... Sociedade do medo, como faço para lhe dominar? Permita-me caminhar pelas ruas depois das três, sem ter que notar seu tom aterrador, o silêncio oportuno, sem inquietar-me com as armadilhas que tu pode criar.
Sociedade dos excluídos, sua privatização fabrica vítimas do sistema, crucifica e implanta o medo, deixando tudo que é frágil tornar-se selvagem. Como tu pode ser tão invisível? Somente os que usam óculos escuros podem ver com maior perfeição todo seu desleixo. Aqueles prédios altos, coloridos e espelhados, mostraram tão grande o tombo será. Aquele relógio no centro da cidade mostrará que a hora da vingança não tardará.
Mas que sociedade solitária, de tanto medo que transmite afugenta as mais belas almas, dando espaço para a escória e os humilhados do parque. Almas entristecidas tomam conta das ruas, vigiando cada esquina, vagando pelos becos e vielas, transmitindo toda a angústia, deixando claro que necessita apenas de alguns trocados... Álcool, cigarros, ou apenas um chá, que servirá para curar essa azia.
Bem-vindo ao começo do fim de nossas vidas, a sociedade do medo está nos mostrando os culpados e as vítimas ao mesmo tempo. A tristeza pode- se encontrada no centro de São Paulo até escombros oriente médio. O clube está aberto e aceitando novos membros, pequenos arquitetos que vão ajudar na construção do rastro de pânico, mostrando a todos o seu desenho lógico e medonho da sociedade do medo. Cabe a nós por fim, descobrirmos a diferença que existe entre o ladrão e o grande criminoso.
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