quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Um drink a centésima

Cheguei a centésima postagem aqui, pensamentos de um lugar qualquer, de uma pessoa qualquer, um louco que por muitas vezes escreveu sobre efeito de álcool. Alguém que erra como todos vocês, que sente como todos vocês e que foge sempre que precisa, procurando sua fuga, como todos vocês. Com saudades, com raiva, com amor, com tristeza, com vida e com a morte.


Você não pode fugir de algo que nunca teve. Um velho e desconhecido me disse e eu prossegui meu caminho, o caminho que me trouxe aqui, mesmo através de todos os cacos de vidro e garrafas quebradas, ele me trouxe aqui e cá estou.


Sendo assim, basta eu me sentar, tragar uma bebida e esperar pelo que vai acontecer, se me perguntarem "quais são minhas esperanças", eu não saberei responder e fico feliz por não ter uma resposta, logo levarei a vida na simplicidade, sem esses objetivos cruéis que levam os humanos a persegui-los dia após dia, e quando finalmente alcançam, percebem que passaram a vida inteira atrás do objetivo que sequer tiveram tempo de viver. Serão bem sucedidos socialmente, mas se sentiram fracassados moralmente.  


Nada deu certo naquela tarde, nada deu certo nesses últimos meses, mas eu não me preocupo mais com os meses passados, nem os que estão por vir, eu me preocupo com os dias. O presente é minha única certeza de que posso mudar meu futuro, mesmo que seja daqui há mais cem textos, que seja em mil se for possível, eu vou vencer a adversidade mais uma vez!



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