quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Um brinde a toda essas ruas sem sinalizações

Para onde as pessoas vão,
quando precisam de socorro?
Como as pessoas conseguem sorrir,
mesmo quando a piada não tem graça?
Como as pessoas se divertem,
mesmo quando a bola está furada?
Como as pessoas se encontram,
quando mesmo em meio a multidão
existe a plena convicção
de que estão sozinhas.
Acho que ninguém sabe
onde fica
os atalhos
estamos então condenados aqui
a sermos livres
livres para escolhas
para caminhos
e quão angustiante isso pode ser
ser o submisso do próprio ser,
perdendo-se do Eu.
Alguns não tem volta
outros te levaram para o mesmo lugar
outros não faram você sair do lugar
mas a verdade mesmo é que existe a procura maior
que é deixar a convivência com
com o próprio ser
ao menos
suportável.






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