domingo, 11 de março de 2018

Me contatam uma vez que tínhamos de amar, que a ausência do amor alternava o condicionamento de nossa felicidade. que devíamos tratar bem o próximo, que era nossa obrigação ser fiel e que tudo florescia no tempo e espaço do qual você fazia as coisas certas. os gestos certos, as palavras certas.
Vivi o amor. Coloquei em prática e propaguei seus preceitos. E fui mais longe, eu Julguei aqueles que viviam sofrendo pelo amor, apontando suas falhas dizendo o que eu achava que estava errado.
Por fim, esse amor me deixou doente, a ausência de ser, a ausência de vida.  então eu li Bauman e também Nietzsche,  para me curar e nos anseios de seus versos, deixei minhas lágrimas rolarem para que toda a ferida finalmente pudesse ser cicatrizada. Passou mais um inverno e meu coração começou a se abrir mais uma vez. Tentei com voracidade e fui melhor que da primeira da vez, mas falhei novamente e vi que de amor eu não sei de nada, e desse nada, sobrou somente essa prosa pra contar essa história. esse poema. ou o que isso aqui pode significar.

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