sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Um todo e um paradigma

E aquele que acha que vencer é tudo, é o mesmo que não vê a glória de chorar. Aquele que procura um lugar para se esconder, mas não deixa ninguém  nunca deixa alguém ver. Anda sempre em frente, estufando no peito um coração que não mostra a ninguém. Esses são sempre os mesmos; Aquela gordinha que se julga incapaz de tudo, mas esquece de olhar no espelho e encontrar o belo rosto que tem. É o mesmo garoto revoltado, cheio de tatuagens e com fama de mal. Se mata nas esquinas á beber, mas sempre procura o ônibus mais rápido para voltar, pois sozinho em sua cama ele se encontra mais. É aquele engravato com cartão de crédito sem limite, que consegue comprar tudo à vista, menos o coração que há tempos perdeu de vista.

  Nem todos querem ganhar o pouco que não tem. O que você quer, o que você faz, ainda não justifica. O que vão querer ainda não tem nome, nem forma; não se compra e nem se troca, mas se encontra naquele olhar, que esquecemos de contemplar. Não é uma competição; não é um jogo de perdedores, mas sim à utopia que não se encaixa entre mais puros desejos. E com os pés nos chão, eles abrem as mãos, cheios de boas intenções, mais vivem presos, em uma procura sem fim, de um alguém que possa vos libertar.



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