segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A gente luta para tentar impressionar tudo aquilo que queremos, mas as vezes, nos perdemos dentro de nós mesmos. Com o tempo as palavras se entortam, perdem seus significados, suas virtudes, seu carisma. Nem a maneira mais curta, mais bonita, mais explosiva que se possa imaginar, vão conseguir preencher o suficiente, muito menos o vazio que uma página em branco deixará sobre minha mesa.
Os poemas que escrevemos, devem ser destinados a vida e somente a vida, nela teremos a nossa única chance de sermos ouvidos e compreendidos. Seja agora, ou daqui cinco mil anos, independente de quando, eu ainda poderei voltar, mesmo sabendo, que não escrevo nada demais.  

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