segunda-feira, 12 de junho de 2017
Chuva de confetes
Eu sei que,
Naquele dia, lhe fiz chorar
por um motivo tão banal
de qual eu sinto tanto
e me envergonho tanto;
De não ter sido uma pessoa melhor
naquele momento.
Você poderia ter compreendido o quanto
tudo aquilo me feriu também. Aquele tom zombeteiro que me dirigiu,
mexeram comigo
mas eu de fato
exagerei no meu sistema de auto-defesa
e a amaldiçoei sem que merecesse tamanha ofensa.
Então vi seu amor estilhaçar-se ao ar, tão puro e inocente
eu o vi, como uma chuva de confetes que me cobrindo em um carnaval de tristeza.
Você foi embora para sempre
e depois de um tempo
tentei te ligar algumas vezes de telefones desconhecidos
mas sempre que atenderá
eu ficava mudo
pois não existia palavras suficientes que remendasse aquilo.
Hoje querida,
não sei mais onde estas,
seu telefone já não existe mais
tenho apenas uma fotografia guardada
uma relíquia
uma doçura
que eu desperdicei, eu a destruí, para sempre,
pelo meu mais frio e calculista ego, do qual
se talvez fosse em
outra época
outro momento
outros ares
ele não existiria mais e talvez
pudéssemos
ser felizes para sempre.
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