domingo, 25 de outubro de 2015

cartas de amor manchadas de café

E não há nada mais impetuoso do que revisar os textos antigos, dar aquela arrumada na papelada velha, colocar as coisas em ordem para um trabalho final. Corrigir uns erros aqui e outros ali, até perceber que há exatos dois anos eu escrevia um dos textos mais especiais de minha vida. Você entra em pane enquanto houve o som da chuva de madrugada bater na sua janela. A tela finalmente lhe afronta, lhe encara e ri. Não tem mais o porque continuar essa noite, pois coincidências muitas vezes mostram que está mesmo na hora de ir dormir. Cartas de amor são como café, jogue duas pedras de gelo em um café forte e isso é o suficiente para estragá-lo. 

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